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Brasil está no centro do debate mundial sobre mudanças climáticas

O Brasil terá uma oportunidade histórica de reafirmar seu papel de liderança nas negociações sobre mudanças climáticas e sustentabilidade global. Isso porque a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30) acontecerá no nosso país no ano que vem. A Conferência das Partes (COP) é o principal fórum internacional para debater e estabelecer metas no combate às mudanças climáticas que ameaçam a sobrevivência humana.


Este ano, a COP29 aconteceu no Azerbaijão, em Baku. A Conferência terminou com a aprovação de um acordo sobre a Nova Meta Quantificada Coletiva de

financiamento climático no âmbito do Acordo de Paris, em que países ricos se comprometeram a repassar US$300 bilhões anuais aos países em desenvolvimento até 2035. A reivindicação dos países em desenvolvimento era de US$1,3

trilhão de dólares anuais.


Após o encontro, o Brasil reafirmou seu compromisso por metas e

recursos mais ambiciosos por considerar o acordo insuficiente para suprir necessidades dos países em desenvolvimento e compensar a desigualdade existente entre países potencialmente poluidores e países que detém condições de uma maior preservação ambiental.


Além da COP30, que será realizada no ano que vem e fará com que o Brasil se destaque ainda mais no debate sobre sustentabilidade, em novembro deste ano aconteceu, no Rio de Janeiro, o G20. O G20 é um fórum de cooperação econômica internacional que tem como objetivo debater temas para o fortalecimento da economia internacional e desenvolvimento

socioeconômico global.


Do ponto de vista da classe trabalhadora, o G20 deste ano foi histórico e vitorioso porque, pela primeira vez, a reunião entre os líderes de países responsáveis pelas 20 maiores economias do mundo foi precedida pelo G20 Social. O G20

social tem como objetivo ampliar a participação de atores não governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20, ou seja, por meio de diálogo e iniciativas para a inserção das demandas da classe trabalhadora nas discussões do fórum.


Depois de quatro edições sem consenso entre os países participantes, o G20, no Brasil, construiu um documento que reflete o trabalho do governo Lula pela

democratização de todo esse processo. O documento final reafirma, entre outras questões, o papel do G20 como fórum de cooperação com vocação para apoiar países em desenvolvimento e atingir os Objetivos do Desenvolvimento

Sustentável (ODS).


Além disso, enfatiza a transição energética e a premência de ações ambientais. E ressalta a necessidade de reforma na governança de instituições multilaterais para dar eficiência aos esforços de paz e garantia de preservação dos direitos humanos.


Diante destes acontecimentos, o Sintrafi destaca, nesta edição de encerramento de ano, a importância de se ter lideranças comprometidas em “construir um mundo mais justo e um planeta sustentável, sem deixar ninguém para trás”, como afirma o próprio documento do G20.

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