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2023 e a esperança de dias melhores para os trabalhadores


O último período foi marcado por lutas para manter os direitos que já temos. Como é o caso da mobilização dos bancários, desde 2019, contra o Projeto de Lei 1043 que tenta liberar a abertura das agências bancárias aos finais de semana. Com idas e vindas nas Comissões da Câmara dos Deputados, a organização dos

sindicatos tem garantido que a pauta não avance e esse ataque não seja votado na Câmara dos Deputados.


A luta pela manutenção de direitos dos bancários e bancárias, também deu o tom na última Campanha Nacional que aconteceu em 2022. A ofensiva forte da Federação Brasileira de Bancos – Fenaban, aos direitos já garantidos na Convenção Coletiva, foi respondida pela organização e engajamento dos bancários, fortalecidos pelas mobilizações nas agências de todo o país, que garantiram a manutenção de todos os direitos e, ainda, o avanço para o debate de mais conquistas.


Agora a categoria inicia 2023 com grande esperança de avançar nas pautas de melhores condições de trabalho e valorização. Com governantes que respeitam os

trabalhadores e suas organizações sindicais, a expectativa é que o próximo período seja voltado ao respeito aos direitos.


Redução dos postos de trabalho

Nos primeiros meses do ano houve redução do número bancários formalmente contratados. As novas contratações reduziram a média salarial da categoria.


Segundo levantamento do emprego do bancário realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese , no mês de abril, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, ocorreram 3.232 admissões e 3.296 desligamentos. Um número alto, se comparado com o mesmo período em anos anteriores.


Já a criação de postos de trabalho gerou uma redução salarial, visto que alguns bancos utilizam da política de substituição de funcionários mais

velhos, por trabalhadores recém contratados, diminuindo a média salarial da

categoria com salários de início de carreira. Os admitidos neste último período recebem uma média de R$ 5.521,94, ou 81,5% daquele que foi desligado, que era de R$ 6.772,94.


Outro dado que chama atenção é o pedido de desligamentos dos bancários, entre janeiro e abril de 2022, mais de 5 mil trabalhadores solicitaram o desligamento das

agências. Uma média de 42% do total de demissões, acima da média nacional de 33%.


Com estas informações e estudos o desafio do setor bancário no próximo período se dá na garantia de direitos, valorização e criação de postos de trabalho. Sair da defensiva e buscar avanços e mais conquistas. De acordo com a direção do Sintrafi Floripa, é um ano de esperança e de fortalecimento das lutas que, com unidade garantiremos conquistas.



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